Nosso camisa 2: Bruno / Nobru / Dílon / Melhado... São tantos nomes pelo qual o mesmo é conhecido, que a quantidade de apelidos se equipara a quantidade de adjetivos que podemos empregar a esta pessoa unica e incomparável que faz a diferença, mostrando a cada dia sua perseverança e vontade de buscar sempre o melhor para a "coletividade".
Não existem palavras para resumir
o que nosso líder tem feito e continua fazendo, ao longo desses anos, pelo time
Paula Freitas Futebol de Praia. Sua trajetória vem sido marcada por inúmeros
ocorridos que ficaram tatuados na história da equipe. Sempre à frente,
argumentando com sua característica objetividade, Bruno demonstra um caráter e
força de vontade sem iguais, que levam seus "seguidores" a sentirem
cada vez mais orgulho de ter esta pessoa tão especial de frente, nos
representando.
Dentro de campo, é um dos
guerreiros mais fervorosos. Corre como ninguém, sempre procurando jogar um
futebol limpo, com muita habilidade e clareza. Sua raça é algo contagioso, que entranha nas
pessoas que estão de fora, e faz com que a nossa torcida seja o 12º jogador,
querendo ou não.
Fora de campo, é uma pessoa séria
e compenetrada, que corre atrás dos objetivo do Paula Freitas, sempre
respeitando e tratando a todos como seus iguais. Atrevo-me a dizer que Bruno é
um líder nato, seja no futebol ou na vida pessoal, pois sua vivacidade unida
com sua tranquilidade e o dom da palavra, fazem dele uma referência para cada
pessoa que o conhece.
Entrevista
1 - Você reconhece o
Futebol de Praia como um esporte que pode dar certo? Por que?
Com certeza. Temos
vários exemplos de esportes de praia que deram certo, o volei, futvolei, beach soccer e agora até a
altinha conquistou o público com evento organizado pela Red Bull em Ipanema.
O verdadeiro futebol
de praia (com 11 jogadores) é um grande produto, mas para dar certo precisamos
de um choque de gestão na organização dos eventos e na direção dos times. O
futebol de praia é um celeiro de craques que participam ou participaram do
futebol profissional, os jogadores que atuam no becach soccer jogam nos times
tradicionais (alguns times com mais de
70 anos). A abrangência dos times também é algo relvante (Copacabana, Leme e
Botafogo). Os campeonatos tem mais de 1.000 jogadores envolvidos, com jogos na
praia aos sábados Copacabana rio de janeiro, quer mais alguma coisa? Fora isso,
tenho conhecimento que temos ligas organizadas em outras regiões (Região dos
Lagos e Niterói, são exemplos).
Em relação a nossa
Associação, que contempla os times da Zona Sul do Rio de Janeiro com jogos
realizados nas praias de Copacabana, Leme e Botafogo, falo com toda certeza que
tem tudo para dar certo. É um conjunto de fatores que serão determinantes:
pessoas sérias para conduzir a Associação de uma forma profissional e que leve
o futebol de praia ao seu devido lugar e os times organizados e com projetos de
longo prazo. Os times precisam entender que hoje o futebol de praia não é mais
um saco de uniforme e rede e jogadores “cata cata” da região. O futebol hoje é
sério e seu potencial é enorme potencializado com os grandes eventos que
teremos no Brasil e especificamente no Rio de Janeiro. É a oportunidade.
Precisamos aproveitar esse momento.
2 - Após 3 anos de
criação ad AEFPERJ, quais foram os ganhos efetivos que a Associação trouxe para
o esporte e para os times?
Acredito que o
propósito inicial foi muito bom, de união dos times e resgate do verdadeiro
futebol de praia. Como todo esporte amador, enfrentamos dificuldades de
dinheiro e parceiros. A dificuldade para conseguir patrocinadores é grande. Os
times se organizaram, mas ainda estamos longe do estágio que poderíamos estar.
Não conseguimos ter projetos de longo prazo nos times e na Associação. Não
temos previsibilidade de campeonatos e torneios, falta dinheiro, organização
..... Na parte legal, a Associação vem se organizando mais ainda falta um
regulamento geral, organização dos documentos dos atletas, para citar alguns
exemplos. Nesse momento, vejo uma oportunidade de mudança na gestão da
Associação. É o momento de reconhecer o trabalho realizado e começar um novo
ciclo. Chegou a hora de pensar grande, buscar patrocínios através das leis de
incentivo, pegar carona com a Copa do Mundo, Copa das Confederações,
Olimpíadas, Copa América..... No início a Associação foi movida pela paixão e
agora a palavra de ordem deve ser GESTÃO. Sem gestão não vamos sair do lugar e
seremos atropelados pela beach soccer, que na minha visão é complementar ao
futebol de 11 e não concorrente.
3 - O que, ainda,
deve e pode ser feito no futebol de praia? Como e por quem deve ser feito?
Algumas ações eu
citei na resposta anterior, mas a minha lista não é exaustiva e não cobre todas
as demandas do futebol de praia. Acredito que a formação de uma nova Diretoria
na Associação seja fundamental para iniciar o processo. Depois, sugiro a criação
de um comitê, composto por jogadores, ex-jogadores, amantes do futebol de
praia, diretores da associação e empresa especializada em leis de incentivo e
organização de eventos esportivos. O papel desse comitê seria elaborar um
planejamento estratégico para o futebol de praia. Depois dessa ação, caberia a
Associação buscar os patrocinadores e parceiros para realizar as ações
planejadas. Os eventos devem ser monitorados e avaliados constantemente, para
que os erros sirvam de aprendizado – pura Gestão.
4 - Quais são os
seus planos para o PFFP na próxima temporada 2012/2013? E qual será a sua
participação nestes planos?
Quero me dedicar
mais ao time dentro de campo e continuar ajudando a Diretoria nos novos
projetos. Liderei o time de 2005-2011, fazendo uma reestruturação completa.
Quem já comandou times de praia sabe que não é fácil. Você lida desde da
arrumação do campo, atração de jogadores, lavagem de uniforme e reuniões na
Associação. Encarei como um desafio. Como profissional da área de Administração
de Empresas e especialista em Recursos Humanos, acredito que consegui fazer um
bom trabalho diante dos recursos disponíveis. Resgatamos o time em 2005,
jogamos a Liga (jogos realizados no posto 6) em 2005 e 2006. Em 2007
participamos ativamente na formação da Associação de Futebol de Praia com a
realização da Copa União. Em 2008 montamos nosso campo com recursos próprios.
Hoje temos vários uniformes, coletes para treino, rede, marcação e bolas.
Fizemos várias festas na rua, reconhecidas por todos como “a melhor da praia”
com um clima sempre família. Resgatamos os jogadores e admiradores da Paula
Freitas. A coroação veio em 2011, com a conquista do Torneio Regional do Posto
3. Nessa época a transição para Dra. Lúcia já estava em andamento. Nossa nova
Presidente é pé quente. Hoje afirmo que aassamos pela fase da sobrevivência,
agora é crescer e ter como objetivo a perpetuidade. A nossa Presidente Dra.
Lúcia tem a competência e o carisma para comandar esse novo momento. Tem
história, tem raiz na Paula Freitas. Isso conta muito nesse momento . Quero
aproveitar essa entrevista e agradecer a algumas pessoas que me ajudaram nesse
período: Alla, Dedé, Rafael Werneck, Paulo Rogério, Nelson, Seu Flávio, Paula
Preta, Paula Branca, Rodrigo Doitavo, André Horta, Raphinha, Perninha, Patinho,
Adriano, Guilherme, Boca, Felipe, Michael, Tatuí, Ruy, Bernardo (Ber), Jacaré,
Sandrinho, Serginho, Rodrigo, Mailde, André Barba, Coquinho, Diogo, Hugo,
Emerson, Dário, Lucas, Jorginho, Kadu, Samuel e demais jogadores (esqueci
vários..). Cada um teve uma participação importante nesse projeto. Vamos com
tudo agora, enfrentar os desafios e colocar a PF onde ela merece. 1, 2 PAULA
FREITASSSSS!!!!!
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